Burnout e mais pressão: veja os riscos de não se desconectar do trabalho durante as férias
Para muitos, o mês de julho marca o início das férias e o momento para se desligar das obrigações profissionais.
Porém, diversos trabalhadores passam pelo fenômeno do “Fear of Switching Off” (FOSO) — medo de se desconectar, o que pode trazer consequências como a queda de produtividade e burnout, indicou a Robert Half, consultoria de recursos humanos.
Em vez de descansar, os profissionais continuam “plugados” no trabalho e até disponíveis para conversas ou reuniões, com medo de prejudicar o andamento das demandas e, consequentemente, sentir uma pressão maior no retorno.
Segundo Maria Sartori, diretora associada da Robert Half, esse comportamento é uma das heranças da pandemia, quando os limites entre vida pessoal e profissional praticamente desapareceram.
Nesse cenário de excesso de trabalho aparecem outros sintomas, como ansiedade, insônia e depressão, além de falta de disposição, mau humor e outros prejuízos físicos e psicológicos a longo prazo, alertou Sartori.
A Robert Half afirma que garantir um período de descanso total é importante para assegurar que a saúde mental e física continue em ordem, e assim seja possível também entregar bons resultados no trabalho.
Outra alternativa foi encontrada por Michelle Prazeres: desacelerar.
“Quando a gente tá vivendo um problema sistêmico, a gente não pode pensar apenas em soluções individuais, ainda que seja bem importante a gente trabalhar os indivíduos para que eles possam mudar tanto as suas próprias vidas, quanto os contextos onde eles atuam”, indicou ela.
Para a fundadora do Instituto Desacelera, é necessário pensar que os corpos não são máquinas e cada indivíduo tem direito a descanso, pausa e reflexão da vida.
Fonte: CNN BRASIL
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